Assentada sobre a Pedra da Conceição, a história ainda espia o Velho Chico descer o trecho onde Minas vira Bahia. Mais de um século e meio atrás, daquele mesmo lugar, a história viu o fogo de 60 dias abrir clareiras em meio a floresta. Nem a fortaleza formada pelos paredões de rochas impediu que as labaredas transformassem a Mata Atlântica em Caatinga. A “mata branca” trouxe fazendeiros e seus vaqueiros que aboiavam com graves lamentos grandes boiadas. Trouxe coronéis, trouxe o injustiçado negro Sabino. Trouxe também o Boi de Janeiro que inicia os calendários dos anos, na Praça do Varandal, botando Maria Tereza pra dançar. Mais um pouco de tempo, e a história viu brotar da terra verde azuladas águas-marinhas e viu os homens decidirem um nome apropriado para o lugar: Pedra Azul. Estes e outros acontecidos que a história segue espiando do alto da Pedra, a gente reuniu aqui.
Versão com legenda descritiva. Nossos jovens se reuniram em um bate papo que levantou várias histórias e causos para o ouvinte conhecer Pedra Azul de um jeito diferente. Suas lendas, crenças e costumes fazem da ‘Princesinha do Sertão’ uma cidade única.
Acessibilidade: Temos abaixo, uma versão com legenda descritiva:
Será que Sabino virô santo? Compartilhamos aqui relatos sobre São Sabino, patrimônio de Pedra Azul que anualmente reúne centenas de devotos em romaria até sua cova.
