Rio Piracicaba foi fundada bem onde o peixe para. Por lá, apenas as pepitas de ouro e o trem carregado de ferro seguem o curso d’água. Houve tempo em que as cachoeiras que margeiam aquelas terras ecoavam sons de Angola. Eram as batidas do caxambu, grandes tambores que alimentavam a luta e as lembranças do povo trazido de lá pra cá. Hoje, as vozes da Família Alcântara, do congado e do povo de Padre Pinto é que ressoam os bramidos da caixa, cantando a história do quilombo vivo que alimentou (e alimenta) a cidade. As juventudes de lá, responsáveis de hoje por dar de comer à voraz história, tocam essas e outras toadas daquelas terras por aqui.
Ter a oportunidade de conversar e reverenciar patrimônios vivos é para poucos. Nossos jovens conversaram com Buré e Dona Nenzinha, patrimônios vivos de Rio Piracicaba.
Acessibilidade: Temos abaixo, uma versão com legenda descritiva:
A produção encena uma lenda que atravessa gerações por meio da oralidade e é conhecida por todos os Piracicabenses.
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